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sábado, 11 de abril de 2020

Primeira paciente diagnosticada com coronavírus em Juazeiro tem alta após 24 dias


A primeira paciente diagnosticada com o novo coronavírus em Juazeiro do Norte recebeu alta. Isabel de Fátima, 63 anos, estava internada desde o dia 13 de março no Hospital Regional do Cariri. Ela posou ao lado do marido com a equipe médica na tarde desta sexta-feira (10).
De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado, há 50 casos suspeitos de covid-19 em Juazeiro do Norte, e outros três confirmados.




Morre em Iguatu Dra. Lúcia de Abrantes, vítima do novo coronavírus


Faleceu nesta sexta (10), por volta das 11 horas, em Iguatu, a médica Lúcia de Fátima Dantas de Abrantes, ao 66 anos. Ela era irmã do advogado Johnon Abrantes, família tradicional paraibana. A médica não tinha histórico de comorbidade.
De acordo com a família, ela havia testado positivo para a covid-19 e estava internada na Unidade de Terapia Intensiva há cerca de uma semana.
A médica era natural de Lastro, município localizado na região de Sousa, sertão da paraíba, e morava há 15 anos em Iguatu. Lúcia era conhecida nas comunidades. Trabalhou por muitos anos na Saúde Pública, era médica no PSF de Gadelha, localidade de Iguatu. O resultado dos exames foi concluído há três dias.
Ela deixa uma filha enfermeira que reside em Fortaleza e um filho estudante.
Através das redes sociais, a médica costumava se posicionar sobre a pandemia do novo coronavírus.



domingo, 5 de abril de 2020

CONTINUA TUDO FECHADO NO CEARA

Diante da argumentação feita pelo nosso Comitê de Saúde, demonstrando preocupação com as flexibilizações de funcionamento colocadas pelo Governo do Estado nesse último decreto que entraria em vigor nesta segunda-feira (6), decidi revogar imediatamente o mesmo, e publicar um novo decreto, mantendo todas as proibições dos decretos anteriores, e com o mesmo prazo de validade de 15 dias. Se houve um erro nessa proposta de flexibilização, que seja imediatamente corrigido.


CAMILO SANTANA 


sexta-feira, 3 de abril de 2020

Farias Brito confirma primeira morte no Cariri por Covid-19, diz prefeito


Com 94 casos suspeitos, o Cariri registrou nesta sexta-feira (3) o primeiro óbito por coronavírus. Trata-se de uma mulher de 62 anos, internada no Hospital Regional do Cariri no dia 21 de março. A paciente natural de Farias Brito faleceu na última terça-feira (31), após 10 dias de internação.
As informações foram confirmadas pelo prefeito José Maria, por telefone. Ele informou que hoje pela manhã recebeu o resultado dos exames, feitos pelo Laboratório Central (Lacen), em Fortaleza. O laboratório é o único credenciado para comprovar a Covid-19 no estado. Por isso, apenas os testes realizados no local são contabilizados pela Secretaria de Saúde.
No relatório da Secretaria de Saúde, no entanto, ainda não consta a atualização do óbito. O painel mostra 21 mortes, mesmo índice de ontem. Uma nova atualização no sistema será feita às 17 horas.
A prefeitura de Farias Brito divulgou ainda no mês passado, como estava organizando as filas de aposentados que precisam sacar benefício do governo. Funcionários distribuíram cadeiras nas ruas e calçadas, respeitando o distanciamento social determinado pelo Ministério da Saúde. O município tem 19.500 habitantes, cerca de 8 mil sacam dinheiro do governo em uma agência bancária, loterias e correspondentes.



Assembleia reconhece calamidade no Ceará e aprova pagamento de contas para população baixa renda


AssembleiaLegislativa reconheceu, nesta sexta-feira (3), estado de calamidade pública no Ceará e em Fortaleza, em razão da pandemia do coronavírus. Os deputados estaduais aprovaram ainda projeto do Governo do Estado que isenta consumidores de baixa renda das contas de água e de energia nesse período de crise. 
A votação foi virtual, em regime de urgência, com a presença de mais de 30 deputados estaduais. Os decretos de calamidade pública foram aprovados por unanimidade e têm validade até 31 de dezembro deste ano.  
Calamidade  
Com essa situação reconhecida, tanto o Estado como o município de Fortaleza ficam dispensados de atingirem resultados fiscais previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e, com isso, podem aumentar os gastos públicos enquanto durar a situação. Além disso, a contagem dos prazos fica suspensa. 
O decreto estadual foi assinado pelo governador Camilo Santana (PT), na noite da última quarta-feira (1º). Ele justifica o pedido de reconhecimento do estado de calamidade no Ceará, justamente, visando flexibilizar a contagem dos prazos e metas da LRF.    
Segundo o governador, a aquisição de equipamentos, insumos e serviços para o tratamento de pacientes com Covid-19 implica em um aumento “significativo” nos gastos do poder público com a saúde. Despesas essas, diz o decreto, que não estavam previstas no orçamento do Estado. 
A necessidade desses bens também exigirá “significativo” investimento público. Sem contar, justifica o governo, o impacto negativo da crise na economia brasileira, com “grandes repercussões” nos cofres federais, estaduais e municipais. 
De acordo com o governo estadual, ainda que no Ceará tenha havido “grande zelo pelo equilíbrio fiscal nos últimos anos”, é “inequívoco” o impacto que a pandemia causará no ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), principal fonte de arrecadação do Estado. 
No decreto, o governo diz que “medidas de ajuste” vêm sendo adotadas, como o corte de inúmeras despesas não essenciais, para evitar o contingenciamento de recursos públicos, uma medida que “sequer pode ser cogitada no atual momento”. 
Fortaleza 
A decretação de calamidade pública foi solicitada pelo prefeito Roberto Cláudio (PDT) em Fortaleza diante da mesma preocupação com a queda da arrecadação e o aumento das despesas do município com o enfrentamento ao coronavírus. 
O decreto já tinha sido, inclusive, aprovado pela Câmara Municipal, na última terça-feira (31). Na justificativa, o prefeito aponta que o Imposto sobre Serviços (ISS), principal imposto municipal, deverá ser afetado.  
Além da preocupação com as receitas do município, que são as verbas que bancam, por exemplo, as despesas com pessoal e a manutenção de serviços públicos, principalmente agora com a saúde. 
Contas 
Os deputados aprovaram também projeto de lei, enviado pelo governo, que autoriza o Estado a pagar as contas de água e esgoto, e de energia de consumidores de baixa renda durante a pandemia do coronavírus.  
De acordo com o projeto, o Estado vai pagar as contas de energia que não excederem o limite de consumo de 100 kWh por mês e as contas de água e esgoto que tiverem um consumo de até 10 m³ por mês. A medida deve beneficiar 530 mil famílias no Estado. 
No caso das contas de energia, uma emenda do líder do governo, deputado Júlio César Filho (Cidadania), garantiu o pagamento de todas as taxas, inclusive de iluminação pública, dentro do consumo de 100 kwh. Na mesma emenda, também ficou estendida a isenção das contas a quem fez parcelamento e está com débitos.